Paraty/RJ - Dicas

Como chegar

Paraty fica na região conhecida como Costa Verde, no extremo-sul do estado do Rio de Janeiro. A cidade de Paraty fica praticamente no meio do caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, fazendo fronteira com Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP) e Cunha (SP).


Como ir do Rio de Janeiro para Paraty

São cerca de 240km da cidade do Rio de Janeiro até Paraty, em uma viagem que dura cerca de 5h. Se estiver de ônibus, você pode comprar a sua passagem por aqui. Para quem vai de carro, é possível fazer o trajeto em 4h (sem trânsito) pela BR-101.

Como ir de São Paulo para Paraty

Para quem vai de São Paulo, a distância é de aproximadamente 270km. Ônibus saem do Terminal do Tietê em vários horários diferentes ao longo do dia, e o trajeto leva cerca de 6h. Compre sua passagem com antecedência.

Quem sai de carro de São Paulo pode pegar a BR-116 até Guaratinguetá e seguir pela BR-459 até Paraty, contando cerca de 5h de viagem. No entanto, há outras alternativas mais demoradas, mas com vistas mais bonitas, como a Rio-Santos.

 

Como circular

A melhor maneira de conhecer os pontos turísticos de Paraty no Centro Histórico é a pé, pois carros não circulam pela região. Além disso, o centro é pequeno e caminhar pelas ruas é uma delícia – só é preciso ficar atento aos desníveis das pedras no chão.

Para outros destinos fora do centro histórico, como praias mais distantes e cachoeiras, precisará de carro ou adquirir pacotes com as agências de turismo receptivo da cidade.

 

O que fazer

Existem diversos pontos turísticos em Paraty que merecem a visita.

O Centro Histórico é sem dúvidas a atração principal de qualquer viagem para Paraty, mas a natureza por aqui é generosa: são diversas praias e cachoeiras que fazem o turismo em Paraty ser inesquecível.

Para te ajudar a organizar sua viagem, juntamos todas as opções de passeios em Paraty. Confira os links dos passeios que fizemos:
🏠  Centro Histórico com seus casarios e igrejas
⛵  Passeio de barco
🌊  Praias
💧   Cachoeiras
🍶  Alambiques 

Onde Ficar

Nós ficamos na Pousada Valhacouto, há 400 metros de quase tudo no centro histórico.

Outras opções de hospedagem, utilize o Booking através desse link para nos ajudar.

Onde Comer

Indicamos os locais que nós fomos:

Restaurante e Pousada Santa Rita
Ao lado da Igreja de Santa Rita. Comida simples e caseira.

Sarau Paraty
R Mal Deodoro, 241 - em frente a quadra da Praça Matriz
Só petiscamos e experimentamos a famosa bebida Jorge Amado feito com a cachaça Gabriela com Cravo e Canela. Ambiente agradável, com mesas na rua e sempre música ao vivo.

Restaurante Caminho do Ouro
R Dr Samuel Costa, 236
Recomendamos o Ceviche e as Ostras frescas.

Pippo Ristorante
R Ten Francisco Antonio, 46
Recomendamos o Carpaccio de Polvo e o Tartare de Salmão

Bendita's Restaurante
R Dr Samuel Costa, 267
Ambiente super agradável e comida muito saborosa.

Vittorio Tratoria
R Santa Rita, 230
Comida italiana excelente. Me apaixonei pelo Carpaccio.

Refúgio Restaurante
Praça da Bandeira, 5
Comida deliciosa e ambiente muito gostoso ao ar livre.

Super Indicamos para facilitar sua viagem:

 ✅ Seguro viagem obrigatório: Seguro Viagem 

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Paraty/RJ - Centro Histórico

A melhor maneira de conhecer o Centro Histórico é a pé, pois carros não circulam pela região. O centro é pequeno e caminhar pelas ruas nos faz voltar no tempo, com seus casarios de traçados simples e cheio de significados, mas é preciso ficar atento aos desníveis das pedras no chão. 

E foi o que fizemos. Participamos do Free Walking Tour Paraty. É um passeio guiado por um guia, mas não é definido o valor de pagamento. Isso não significa que é de graça. Existe um profissional trabalhando, mas é você que define o valor que vai pagar, o que você considera justo pelo que o guia lhe proporcionou no passeio. Nós recomendamos 👍.

Você pode e deve andar e se perder pelas ruas de Paraty, mas ao andar pelo Centro Histórico sozinho existem inúmeros detalhes que passam despercebidos aos olhos da maioria das pessoas. Por exemplo:
➰ Os símbolos que ornamentam algumas das casas, em sua grande maioria são maçônicos.
➰ Os galos acima das igrejas Nossa Senhora das Dores e a Igreja de Santa Rita são símbolos portugueses.
➰ Grande parte das janelas da cidade eram portas e por aí vai..
➰ A Maré entra na cidade, vocês sabiam? E não foi um erro de cálculo, mas sim algo planejado propositalmente para limpar as ruas da cidade. Naquela época não existia sistema de esgoto, portanto a maré funcionava como um sistema de esgoto natural. Genial, não? ⁠

Paraty, que foi um dos primeiros locais planejadas do Brasil, tem inúmeras curiosidades, histórias e símbolos para se descobrir! É encantador como revelar a história do lugar pode fazer toda diferença na experiência dessa cidade tão rica historicamente e culturalmente.

As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul.

Depois do passeio você anda pelas ruas e olha as construções de modo diferente. Não somente como uma casa mas o que ela representa.

Queríamos fazer logo de manhã, mas como só tinha nós dois, o guia perguntou se nos importávamos de ir a tarde, pois o passeio fica bem mais interessante por pegar o anoitecer e a cidade se iluminando. E não nos arrependemos. 

Informações

Funcionamento: todos os dias, exceto quartas, às 10h30 e 17h
Local de Encontro:  Praça da Matriz, em frente a igreja Nossa Senhora dos Remédios. Procurar uma pessoa de camiseta vermelha.
Valor: o que considerar justo 

 

O que vimos andando pelo centro histórico

Igreja Nossa Senhora dos Remédios ou Igreja Matriz (ponto 2 no mapa)

Igreja Nossa Senhora das Dores (ponto 3 no mapa)

Igreja de Santa Rita (ponto 4 no mapa) 

 

Casa de Dom João

O sobrado do príncipe Dom João de Orleans e Bragança é o único com vista para o mar, pois na época de sua construção, em 1830, ter essa vista não era valorizada pois as pessoas não tinham o hábito de ir a praia e também porque essa parte que era os fundos das casas comerciais. Foi comprado pelo pai dele sem nem ver a casa. Possui o brasão da família na fachada do sobrado.

No restauro se manteve as características originais, inclusive suas cores. As cores verde e amarelo da casa não é relacionado as cores de nossa bandeira, e sim com as cores da família Bragança, o verde, e da família Habsburgo, o amarelo. Que por sinal, existem teorias que as cores da nossa bandeira são essas em função das cores da família, pois foram escolhidas pela Imperatriz Leopoldina.

Como é a moradia particular de Dom João, ela não é aberta a visitação. Mas pode-se ver um documentário no GNT e reportagem na Casa Vogue.

Casarios

Os casarios e construções super bem conservadas no centro histórico, que nos encantam tanto, são da época do ciclo da cana-de-açucar e do ciclo do ouro. 

A arquitetura de Paraty tem grande influência da maçonaria, que deixou sua marca nas fachadas nos sobrados com desenhos geométricos em relevo, bem como a tonalidade azul-turqueza.

Ainda sobre as fachadas, ressalta-se que os beirais das residências foram construidos para mostrar a posição social dos proprietários. Os indivíduos menos bastados possuíam beirais do estilo “cachorro”, enquanto os de melhores condições empregavam os beirais de cimalha. Já as casas dos mais pobres não tinha beira nenhuma.

Constata-se ainda que as residências – hoje também substituídas por comércios – foram construídas com 30 cm acima do nível mais alto atingido pelo mar, por causa do risco de inundação. Degraus internos também foram instalados com o mesmo intento.

As construções podem ser diferenciadas conforme sua original funcionalidade. Quando tinham janelas eram casas de moradia, e as que tinham somente portas tinham atividade comercial.

 

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Paraty/RJ - Igrejas

No centro histórico tem 4 igrejas. Não visitamos o interior de nenhuma delas. São elas:

Igreja de Santa Rita

Edificada em 1722 pelos pardos libertos sob a invocação de Menino Deus, Santa Rita e Santa Quitéria. Alguns anos depois foi reparada e reedificada com aumento por devotos brancos que passaram a utilizá-la como matriz durante a construção daquele novo templo. É a igreja mais antiga da cidade em virtude da demolição das capelas de São Roque a da antiga matriz.

Igreja de arquitetura jesuítica apresenta nos elementos internos, que a integram, as características do barroco-rococó, notadamente na talha policromada do altar-mor, que possui ladeando o frontão, os únicos anjos orantes em altares da Paraty.

Numa tentativa de dar unidade entre seus altares, quando foi concluída a restauração do altar-mor, foram pintados os dois altares colaterais de canto, que apresentam, assim uma pintura nova. Seus altares são dedicados a Santa Rita, Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora do Carmo.

Detalhes interessantes nesta igreja são o gradil de suas sacadas internas em madeira finamente trabalhadas e o cemitério contíguo à igreja, no estilo de columbário, separado do corpo da igreja por um adro e um jardim. Este cemitério data do início do século XIX.

Nela funciona hoje o Museu de Arte Sacra de Paraty, sob a responsabilidade do IBRAM.

A Igreja de Santa Rita é o eterno cartão postal da cidade.

Igreja Nossa Senhora dos Remédios ou Igreja Matriz

Por ocasião da fundação do povoado ergueu-se uma pequena capela dedicada São Roque sobre o atual morro do Forte, onde então se encontravam construídas as primeiras moradias. Porém, em 1646, Dona Maria Jácome de Melo doou a área situada entre os rios Perequê-Açu e Patitiba para a construção do novo povoado exigindo que nele se construísse um capela dedicada a Nossa Senhora dos Remédios, santa de sua devoção, e que não se molestassem os índios que ali viviam. Esta primeira capela foi demolida em 1668 e em seu lugar construída uma igreja maior, de pedra e cal, obra que só terminou em 1712.

Em 1787, por ser a igreja pequena para a população, cerca de 2.700 pessoas, iniciaram as obras de um novo templo em local perto da antiga igreja.

Esta obra por ser grandiosa custou ao povo grande soma de dinheiro e, por falta de ajuda financeira, teve sua construção paralisada várias vezes.

A obra só finalizou com a doação de recursos de Dona Geralda Maria da Silva, uma senhora paratinense, que por isto recebeu do Imperador Dom Pedro II o título de Dona do Paço. Em 07/09/1873 foi a igreja entregue ao culto público, precedendo à sua benção uma procissão em que se transladaram as imagens da Igreja da Santa Rita para a Matriz, costume que se conserva até hoje.

De estilo neoclássico, sobressai por sua imponência e apresenta a sobriedade e o despojamento característicos deste estilo, em que as grandes massas se contrapõem ao ritmo dos vãos.

Destacam-se nesta igreja: a imponência da edificação, suas torres inacabadas, as imagens das antigas capelas, o retábulo das capelas internas do século XVIII e a pia batismal, do século XVII. Um detalhe curioso, são as torres inacabadas e o fundo da edificação por terminar. Acredita-se que isso aconteceu não só pela falta de recursos e mão-de-obra escrava, mas também porque a igreja teria afundado, inclinando-se perigosamente para frente, devido à inconsistência do terreno onde foi construída.

A Igreja da Matriz abre para visitação de segunda a sexta das 9h às 12h e das 13h às 17h30. Aos sábados,  das 8h às 12h e de 13h às 16h.

Não é permitida a entrada com trajes de banho, filmar e fotografar.

 

Igreja Nossa Senhora das Dores

Localizada na Rua Fresca, foi construída no ano de 1800 por mulheres da aristocracia paratiense. É também conhecida como “Capelinha”.

Em 1901 foi quase totalmente reformada. A irmandade de Nossa Senhora das Dores foi criada no mesmo ano e só permitia a admissão de mulheres. Todas as Irmandades de Paraty foram extintas na década de 1960.

Os altares desta igreja são dedicados a Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Piedade, cuja imagem encontra-se hoje no Museu de Arte Sacra e Senhor Bom Jesus.

Merecem especial atenção o rendilhado das sacadas internas e o cemitério, em estilo de columbário, que circunda o pátio interno. A torre desta igreja, como a da Santa Rita, tem sobre a cúpula um galo marcador da direção dos ventos.

A igreja Capelinha abre aos sábados das 13h30 às 18h e não tem taxa de  visitação.

Não é permitida a entrada com trajes de banho, filmar e fotografar.

 

Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito

A Igreja está localizada na Rua do Comércio, de frente para a Rua Samuel Costa, no lugar mais central do Centro Histórico. Hoje é conhecida simplesmente como Igreja do Rosário e sua construção iniciou-se em 1725. Destinava-se aos pretos escravos que ajudaram na sua construção.

A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de Paraty foi criada em 20/08/1750, e reedificou este templo por volta de 1757.

Possui nos altares de São Benedito e de São João Batista a mais importante talha das igrejas de Paraty, de sóbria elegância e unidade formal, destoando do altar principal, de fatura bem posterior.

É a única igreja em Paraty com altares dourados, mas o douramento é obra do início do século passado.       
Nota-se que o altar de São Benedito é o mais ricamente dourado. Nesta igreja a base do púlpito é em pedra e o abacaxi que no teto da nave, serve de suporte ao lustre de cristal.   

A Festa dos Santos acontece em novembro com missa, procissão, ladainhas e celebrações tradicionais como as figuras do Rei e da Rainha, as Folias e o mastro com as imagens dos santos.

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Paraty/RJ - Um pouco da história

Nas postagens e vídeos de Paraty, fizemos o inverso do normal. Primeiramente mostramos o que Paraty tem fora do centro histórico. Acompanhe as postagens anteriores e os vídeos: Cachaça, Cachoeiras e Lavandário e Visto de outro ângulo.

E agora começaremos a falar e mostrar sobre o centro histórico e a história da cidade.

 

Com certeza, a maior atração da cidade, é o Centro Histórico, com a super preservação de suas construções.

Sabemos que a consciência de preservação da história dos locais é muito recente comparando com a própria história. Então como Paraty preservou tanto de suas construções coloniais? O real motivo foi a falta de recursos.

Como assim? Vamos tentar entender essa história.

 

Um pouco da História de Paraty

A data das primeiras ocupações da cidade diverge entre os historiadores. Oficialmente a cidade foi fundada em 1667, como Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Parati, em torno da Igreja N. Sra dos Remédios, sua padroeira, que foi demolida no ano seguinte. Ela ficava perto do local onde hoje está a Igreja Matriz de Paraty.

A cidade passou por três grandes ciclos econômicos:

🔄 O primeiro ciclo de Paraty foi do açúcar

Fonte: https://profdanihistoria.com.br/

e uns dizem que ele nunca acabou! Até hoje a cidade produz algumas das melhores cachaças do país, premiadas internacionalmente ano após ano. A cachaça de Paraty se tornou tão famosa que antigamente Paraty era sinônimo de cachaça. Ao invés de pedir uma cachaça, as pessoas pediam uma Paraty. Alguns autores dizem que a cidade chegou a ter mais do que 200 alambiques. Hoje são seis alambiques principais. Em todos eles é possível visitar a produção e depois degustar as cachaças.

🔄 O segundo ciclo foi do ouro. 

 

Quando o ouro foi descoberto em Minas Gerais, a única estrada que
conectava as minas ao mar (para que o ouro pudesse ser escoado para Portugal) era o chamado “caminho velho” da Estrada Real que terminava em Paraty. De Paraty o ouro ia para o Rio de Janeiro (então capital do país) e depois para Portugal.

 

 

🔄 O terceiro foi o ciclo do café. Uma nova estrada foi construída (caminho novo) e o ouro passou a ser transportado diretamente para o Rio de Janeiro. Porém pela proximidade com o Vale do Paraíba o café era todo escoado pelo porto de Paraty, o que trouxe movimentação e riqueza para cidade.

A cidade perdeu o posto de exportadora do café quando, em 1870, foi construída uma estrada de ferro entre o Rio de Janeiro e São Paulo, passando pelo Vale do Paraíba.

Como o transporte por trem era bem mais barato, o porto de Paraty perdeu sua importância e a cidade entrou em recessão. Com a abolição da escravidão, em 1888, a grande maioria da população deixou suas casas e a cidade ficou esquecida.

Foi esse esquecimento da cidade que fez com que as casas coloniais fossem preservadas. Não haviam recursos econômicos para nova construções e Paraty ficou isolada por um longo período de tempo.

 

🔄 Só em 1974, com a abertura da Rio-Santos que Paraty foi redescoberta e, graças a preservação de suas casas coloniais e recursos naturais abundantes, começou a receber turistas de todo Brasil. Hoje Paraty é a oitava cidade do país que mais recebe turistas. 

Nesse mesmo ano a cidade foi tombada pelo IPHAN, que responde pela preservação do patrimônio cultural brasileiro. Quando o instituto tomba um local nenhuma alteração pode ser feita na arquitetura e fachadas das casas. Assim, o tombamento foi muito importante para a preservação do Centro Histórico de Paraty.

Essa preservação permitiu que Paraty ganhasse um outro título muito importante da UNESCO em 2019: o de Patrimônio Cultural e Natural, sendo o único de patrimônio misto (cultural e natural) da América Latina.

 

 

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Paraty/RJ - Saco do Mamanguá

Ficamos hospedados na Pousada Valhacouto, bem pertinho do centro histórico. Fácil de ir a pé para qualquer canto de Paraty.

Como estávamos praticamente sozinhos na pousada, pedimos o café mais cedo para irmos ao cais de Paraty para nosso passeio de barco, para ver a cidade de outro ângulo, ver a cidade do mar.

Fechamos um combo de passeios com a ParatyTours, que foi o Jeep Tour (que fiemos no dia anterior) e o Netuno Expedition, que será nossa aventura de hoje. A Cintia foi maravilhosa nos ajudando nas escolhas.

 

O passeio sai as 9hs do pier do Cais do Porto numa lancha que comporta 12 pessoas, mas estávamos em 5 e o piloto. A lancha tem serviço de bordo com cerveja, refrigerante e água para aquisição não incluída.

 

  .

O passeio engloba a ida até o Saco do Mamanguá, local onde fica longe para as escunas irem, e parada nas praias do Engenho, do Costa e do Cruzeiro, para mergulho e almoço.

No passeio está incluído máscara e snokel para os mergulhos, flutuadores (comumente chamado de "espaguete"), coletes e 1 garrafa de água.

O passeio começa com todas as instruções de segurança da embarcação e as explicações do piloteiro sobre a ilha da Bexiga de propriedade de Amyr Klink.

No início do século XX, na Ilha da Bexiga as vítimas de varíola (então chamada de "bexiga") ficavam de quarentena, e sepultadas.

Saco do Mamanguá

O Saco do Mamanguá é uma península, conhecido como o único fiorde do Brasil. 

Fiorde é um braço de mar que entra no continente entre altas montanhas, são formações bem características das costas da Noruega, Groelância e Chile, entre outras, cenários esculpidos pela erosão das montanhas por conta do gelo. Por não sofrer a ação do gelo existe discussões se o Saco do Mamanguá pode ser considerado um fiorde. Mas independente dessa discussão vale a pena visitar pois é uma paisagem belíssima.

O Saco do Mamanguá é uma entrada de mar com 8 km de extensão e 2 km de largura, com 33 praias e 8 comunidades caiçaras. Ao fundo do Mamanguá tem uma belíssima área de mangue super preservada. 

Praia do Engenho

A primeira parada acontece nessa pequena praia, super simpática e com uma bela surpresa: uma cachoeira acessível a partir de uma trilha de 600m. 

Com águas sempre tranquilas e vegetação muito fechada, essa praia é ideal para passar o dia sem ter quase ninguém por perto. A faixa de areia branca e fina é marcada pela grande amendoeira no centro, onde também há uma pequena casa. Caminhando um pouco mais para dentro, é possível encontrar resquícios de um antigo engenho de cana-de-açúcar. A Praia do Engenho oferece píer para embarcações pequenas e é um delicioso passeio para quem visita o Saco do Mamanguá. 

 

Praia do Costa ou Praia do Crepúsculo

É nessa segunda praia que fica a casa que serviu de cenário para um dos filmes da saga Crepúsculo (vale dizer que a tal casa já existia antes do filme e foi construída em área de preservação).

Estrelas do mar encontradas no mergulho e na beira do mar

Praia do Cruzeiro

Parada para o almoço. Almoçamos no Restaurante do Cruzeiro. Lugar de gente simples, restaurante pé na areia. Comida simples, bem temperada e gostosa. No cardápio tem a versão em inglês dos pratos.

 

É da Praia do Cruzeiro, o ponto de partida para o Pico do Pão de Açúcar, com uma vista que dá a real dimensão do lugar. A trilha tem 1 km e normalmente é percorrida em 1 hora, mas é bastante cansativa. Ficou para a próxima pois não teríamos tempo.

Informações do Passeio Netuno Expedition

Horário de Saída: 9h

Duração do Passeio: 5h com intervalo pro almoço (não incluso)

Valor: R$ 200,00 por pessoa (valor de março/2022)

Contato ParatyTours: (24) 99974-2734 (whatsapp)

Local de Embarque: Cais de Turismo de Paraty

Site e  Reservas online

@paratytours.agencia

 

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Paraty/RJ - Forte Defensor Perpétuo

Pertinho do centro histórico de Paraty, subindo o Morro da Vila Velha, com uma vista linda da Baía Carioca ou Baía de Paraty, temos o Forte Defensor Pertpétuo.

Seguindo do centro histórico o Morro da Vila Velha fica no final da Praia do Pontal, seguindo a rua numa subida de uns 3 minutos se chega no portão do forte. Até aqui é uma rua pública, asfaltada. Após o portão é uma estrada de terra batida em meio a mata.

Na subida tem uma clareira de onde pode-se avistar a Praça e a Igreja Matriz e parte do centro histórico.

O forte foi construído em 1793, com o objetivo de proteger a baía de possíveis invasões dos franceses e holandeses, e o escoamento do ouro vindo pela Estrada Real de Ouro Preto/MG. A baía de Paraty é rasa, não permitindo a entrada de grandes navios. Mas o forte possui um sistema de artilharia para proteger a costa ao redor da cidade.

Com o declínio econômico da cidade, o forte chegou a ficar em ruínas até 1822, quando D. Pedro I ordenou sua reconstrução, e recebeu o nome de Forte Defensor Pertpétuo em homenagem a D. Pedro I, que ao proclamar a independência ganha o título de Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil.

No pátio, logo na chegada, estão posicionados canhões de 12 tiros, confeccionados na Grã-Bretanha, que atiravam balas pesando aproximadamente 6kg, alcançando 2.000 metros de distância, usando 2kg de pólvora, que fazem parte do acervo do museu.

Em 1957, o forte foi tombado pelo atual IPHAN e restaurado. Hoje o edifício, composto por 3 áreas:  Casa do Comandante, Quartel da Tropa e Quartel dos Inferiores, abriga um museu, que não estava aberto para visitação em razão da Pandemia de COVID-19.

Passando pelos canhões em direção à baía, tem um murinho fácil de ultrapassar e nos deparamos com a vista belíssima da baía. Pode descer por uma grande pedra para mais perto da água .

No forte não possui nenhum tipo de comércio, então leve sua garrafinha de água e lanche se preferir.

Na volta tivemos a companhia de alguns macaquinhos....

 e depois passeamos pela Praia do Pontal, com cadeiras e quiosques.

Informações:

Endereço: Morro da Vila Velha, s/n°, Pontal
Horário de funcionamento: De terça-feira a domingo, das 9h00 às 12h00 e das 13h00 às 17 horas.
A entrada é gratuita.
Site

 

 

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Paraty/RJ - Cachoeiras e Cachaças

Para conhecer Paraty além do centro histórico, fomos na ParatyTours para ver o que eles tem a oferecer de turismo receptivo.

Eles têm uma variedade bem vasta de passeios, desde trekking, passeios de bike, escunas, lanchas privativas até batismo de mergulho.

Optamos por 2 passeios: o Jeep Tour e o Netuno Expedition, que falaremos em outra postagem.

Hoje vamos falar sobre o Jeep Tour que é o passeio por 3 cachoeiras, 1 alambique de cachaça e 1 moinho de farinha. O passeio é feito com um Jeep 4×4 no Parque Nacional da Serra da Bocaina. 

Você pode optar em embarcar na agência, que fica bem no centro de Paraty, ou eles te buscam na pousada em que estiver hospedado.

Cachoeira Pedra Branca e Poço da Usina

A primeira parada foi na Cachoeira Pedra Branca. Ela fica numa propriedade particular, há 8,8km do centro, e é cobrada uma taxa de entrada de R$ 8,00. 

Seguindo a trilha, chegamos primeiro no Poço da Usina, que é uma piscina natural, de 6m de profundidade, localizada em um local onde havia uma antiga usina. Uma laje ainda permanece às margens do rio no local da antiga construção. O local não é muito visitado pelos turistas por ser pouco conhecido, e por isto é uma boa opção para fugir do agito. Aqui a parada foi somente para fotos.

 

Seguindo a escada construída na trilha e caminhando até o final dela chegamos à Cachoeira Pedra Branca. Trata-se de uma das mais belas cachoeiras de Paraty. O local oferece bons pontos para mergulho, além de permitir o banho nas quedas d'água. A água estava muito gelada.

Localização: Estrada Paraty-Cunha, no bairro Ponte Branca
Como chegar: A partir do trevo de Paraty, seguir em direção a Cunha por aproximadamente 4 Km. Após passar pelo Shambala Louge e pelo Atelier Alquimia dos Sabores, a estrada passa ao lado de uma grande pedra do lado direito. O Poço da Usina fica do lado esquerdo da estrada. 

 

  

Cachaçaria Pedra Branca

Chegando no alambique Pedra Branca tivemos uma apresentação de como é feito a cachaça.

O alambique Pedra Branca começou a ser construído no ano de 2007, tendo como base de projeto as características culturais de produção das cachaças de Paraty, alinhadas com critérios de sustentabilidade e responsabilidade socio-ambiental. No ano de 2009 a instalação dos equipamentos foi finalizada e iniciou-se a produção da cachaça Pedra Branca.

O processo de fabricação é caracterizado por manter o método tradicional e artesanal de produção das cachaças de Paraty, alinhado com a utilização dos mais modernos equipamentos existentes no mercado, unindo conhecimento local e tradição com tecnologia e qualidade.

E depois da aula de produção, fomos na lojinha para degustação dos produtos.

Localização: Estrada da Pedra Branca, km 01, Ponte Branca – Paraty / RJ
Contato: (24) 3371-1108 / 99926-5520
www.cachacapedrabranca.com

Almoço no Restaurante  Engenho D'ouro

O valor do almoço não está incluído no passeio. Mas vale a pena. É um self-service no fogão a lenha com comida bem caseira.

 

Cachoeira do Tobogã

Esta cachoeira é uma das mais visitadas de Paraty.

Seu principal atrativo é a grande pedra lisa por onde corre o fluxo de água, formando um grande tobogã, onde se pode escorregar até cair em uma piscina natural. Pode-se escorregar sentado com boa segurança, mas jovens paratienses costumam descer em pé, surfando perigosamente na pedra. 

Não aconselhamos, pois já aconteceram vários acidentes desta maneira, e quem faz são os locais que estão ali praticamente todos os dias.

Seguindo a trilha fica o Poço do Tarzã.

Localização: Estrada Paraty-Cunha, no bairro da Penha
Como chegar: A partir do trevo de Paraty, seguir em direção a Cunha por aproximadamente 7,5Km. Do lado direito da estrada você verá um marco da Estrada Real, e ao lado uma grande pedra com uma igreja em cima. É a Igreja da Penha. Seguindo a pé por uma pequena trilha que começa atrás do Centro de Informações Turísticas do Caminho do Ouro, você chegará à Cachoeira do Tobogã. Próximo à cachoeira há um bar, restaurante e alambique artesanal de cachaça.

Cachoeira Poço do Tarzã

O Poço do Tarzã é uma piscina natural formada entre as pedras. É um local muito bom para tomar um banho refrescante, com água super gelada também, e restaurador. 

Uma pequena ponte pênsil atravessa por cima do rio, onde tem um barzinho rústico, que fica aberto apenas em época de grande visitação.

Localização: Estrada Paraty-Cunha, no bairro da Penha.
Como chegar: A partir do trevo de Paraty, seguir em direção a Cunha por aproximadamente 7,5 Km. Do lado direito da estrada você verá um marco da Estrada Real, e ao lado uma grande pedra com uma igreja em cima. É a Igreja da Penha. Seguindo a pé por uma pequena trilha que começa atrás do Centro de Informações Turísticas do Caminho do Ouro, você chegará à Cachoeira do Tobogã. Seguindo em frente pela trilha, sobe-se até a ponte pênsil onde fica o Poço do Tarzã.

Casa de Farinha Empório do Ouro Branco

E pra finalizar o passeio fomos num engenho de farinha de mandioca. 

Nos foi apresentado o engenho, nos mostrando todo o processo de produção. Deste o descascar da mandioca até a prensa.

E finalizamos com um delicioso café com bolos feitos com produtos da propriedade, que também não está incluído o valor no passeio.

Informações do Passeio Jeep Tour

Horário de Saída: 10:30h

Duração do Passeio: 6h com intervalo pro almoço

Valor: R$ 120,00 por pessoa (valor de março/2022)

Contato ParatyTours: (24) 99974-2734 (whatsapp)

Endereço: Av. Roberto Silveira, 479, Centro

Site e  Reservas online

@paratytours.agencia

 

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