Foz do Iguaçu/PR - Parque das Aves

O Parque das Aves é o segundo atrativo mais visitado em Foz do Iguaçu, só perdendo para as indiscutíveis Cataratas do Iguaçu.

É um Centro de Conservação Integrada de Aves da Mata Atlântica onde os visitantes podem ter contato próximo com aves em viveiros de imersão, durante uma caminhada que une o contato com a natureza e o conhecimento.

Com mais de mil animais entre 131 espécies diferentes, o Parque das Aves não pode ficar de fora do seu roteiro. O passeio é através de uma trilha demarcada em meio a Mata Atlântica que nos leva aos viveiros. Alguns são apenas para observação, enquanto em outros é possível entrar e ter um contato ainda maior e mais direto com as aves, inclusive alimentar os pássaros. O mais aguardado foi o viveiro das Araras com um bando de quase 100 animais voando entre os visitantes.

Então já sabe: mantenha a câmera sempre a postos para conseguir altos cliques! Pois além das aves o parque possui vários pontos preparados para tirar fotos como lembrança do parque.

Além disso o parque conta com espaço para borboletas e répteis, bem como lanchonete e loja de lembranças. Pela trilha encontramos também vários bebedouros para abastecer garrafinhas com água.
 

 

  

 

Onde fica e como chegar

O Parque das Aves fica em frente à entrada do Parque Nacional do Iguaçu, na Av. das Cataratas, 12.450 no km 17,5. Basta atravessar a rua para chegar nas Cataratas. Podendo fazer o passeio no mesmo dia das Cataratas.

O parque funciona todos os dias das 8:30 às 16:30. Então, se for fazer os 2 passeios no mesmo dia, opte em visitar o Parque das Aves logo cedo pela manhã e depois atravesse a rua e visite a maravilha das Cataratas. A visita ao Parque das Aves dura em média 2 a 3 horas.

Indo de carro, o parque possui estacionamento no parque ao custo de R$ 25,00 a diária. Mas se escolher ir de ênibus, a linha que abastece o parque é a Linha 0120, que vai do centro da cidade ao Parque das Cataratas. O valor da passagem é R$ 5,00. Consulte aqui os horário.


História

A história do Parque das Aves começou muito antes da criação do parque propriamente dita, quando o casal Anna-Sophie e Dennis se conheceram e se apaixonaram na Namíbia, na África, na década de 1970. Anos depois ganharam um filhote de papagaio-do-congo que se tornou membro da família e a primeira de muitas outras aves que foram agregando a família em sua casa.

No início dos anos 1990 se mudaram para a Ilha de Man, no Reino Unido, e um amigo sugeriu que abrissem um parque de crocodilos em Foz do Iguaçu. Mas Dennis disse que gostava de aves, então decidiram criar um parque de aves. Em 1993 vieram para o Brasil, sem ainda saber falar português, e compraram 16 hectares ao lado do Parque Nacional do Iguaçu e começaram a construir o Parque das Aves. Gastaram todas as suas economias na construção e, com esforço de outras pessoas, o parque ganhou forma.

Em 1994 as primeiras aves começaram a chegar a partir de doação ou empréstimos de outros zoológicos, além de animais confiscados pelo Ibama. Nesse ano, John Leggatt, amigo da família, veio para Foz do Iguaçu fundar o Borboletário.

O Parque das Aves foi criado oficialmente em 07/10/1994, 11 meses após a chegada de Dennis e Anna ao Brasil em um trecho preservado de Mata Atlântica, abrigando espécies de aves dos cinco continentes. O bacana é que podemos ver de perto mais de 900 aves incríveis de 150 espécies, por isso é um dos melhores destinos de Foz do Iguaçu e considerado um dos maiores parques do gênero da América Latina.

O passeio

O passeio é feito numa trilha, de 1,5 km de extensão, toda sinalizada em meio a Mata Atlântica. É totalmente acessível para portadores de necessidades especiais.

   

O parque possui viveiros de imersão, nos quais ficamos pertinhos das aves. Para entrar nos viveiros existem portas duplas para que as aves não escapem, só se deve abrir a segunda porta depois que a primeira esteja fechada.

   

E entre os viveiros nos deparamos com jacutingas, mutum-de-alagoas e mutum-do-sudeste que estão em risco de extinção, cobras sucuris e jibóias, jacarés e tartaruguinhas.

No meio da trilha tem a Lanchonete Tropicana com várias opções de lanches com preços normais, nada absurdo considerando que estamos dentro de um atrativo turístico. Atrás da lanchonete há banheiros muito limpos e organizados.

Chegando no viveiro das Araras, que é o maior do mundo, com mais de 100 aves de várias espécies, entre elas a arara-azul, nos deparamos com um baile de araras voando sobre nossas cabeças ou bem ao lado. É possível acompanhar a sua alimentação, quando elas ficam super agitadas esperando a comida.

       



Ao sair do viveiro das araras chegamos ao Borboletário. Com plataformas de alimentos para que elas fiquem paradas para serem observadas.

Para finalizar a trilha vemos algumas corujas e o Casuar, a ave mais preguiçosa do mundo.

Na saída do parque tem ainda o restaurante Sabores da Floresta e ao lado uma lojinha de souvenirs com várias lembrancinhas do Parque como roupas, bichinhos de pelúcia além dos chaveiros e ímãs de geladeira.



Informações

Funcionamento: Todos os dias, das 8:30 às 16:30
Endereço: Av. das Cataratas, 12450, Foz do Iguaçu - PR ao lado do Parque Nacional
WhatsApp +55 45 3529-8282
Site


Ingressos
Adulto: R$ 80,00
Meia Entrada: R$ 40,00
Crianças até 8 anos: não pagam
Compre os ingressos on-line
 

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Foz do Iguaçu/PR

Quando se fala e pensa em Foz do Iguaçu, temos certeza que, a primeira imagem que vem a cabeça é, sem dúvida, uma foto das Cataratas do Iguaçú.
Um local com muitas belezas naturais, vistas panorâmicas incríveis e diversas opções de passeios, incluindo podendo conhecer 3 países num único dia. Não fizemos mas é possível.

Foto de Divulgação.
Não foi assim que vimos as Cataratas em Outubro/2022. Confira na postagem própria como estavam.

Onde fica e como chegar

Foz do Iguaçu fica no oeste paranaense, na divisa com a Argentina e Paraguai, formando uma tríplice fronteira, às margens dos rios Iguaçu e Paraná. Fica a 640 km da capital do estado, Curitiba.

Pode se chegar por terra, por ar e por água, apesar de não existir um transporte regular já chegaram em Foz do Iguaçu de canoa.

Não acredita? Mas um sujeito já chegou lá de canoa, sim. Foi o espanhol Alvar Nuñez Cabeza de Vaca. Ele veio pelo Rio Iguaçu, em 1540, e notou que a água começou a ficar mais rápida. Ao fundo, ele e toda a sua expedição viam uma fumaça – que achavam ser fogo. Decidiram, então, descobrir o que era. A sorte é que resolveram fazer isso a pé (encostaram as canoas na margem e foram caminhando até a fumaça, que era “apenas” as Cataratas do Iguaçu). Cabeza de Vaca foi o primeiro europeu e chegar às quedas.
Claro que esse “meio de transporte” fica só a título de curiosidade! Não existe um transporte fluvial que chega de fora da cidade, somente passeios internos.

Então os meios mais comuns são rodoviário e aéreo.

De Avião, é a preferida
O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu fica na Rodovia das Cataratas, BR-469 no km 16,5, pertinho do Parque Nacional das Cataratas, e afastado do centro da cidade em torno de 13km.
Para ir do aeroporto a cidade tem linha de ônibus urbano além de táxis, aplicativos e também pode-se contratar serviço de transfer com as agências de receptivo de Foz do Iguaçu.

De carro ou ônibus
A rodovia que liga o Curitiba a Foz do Iguaçu é a BR-277. De carro leva umas 8 horas, sem contar o tempo das paradas, para atravessar o estado do Paraná e de ônibus, umas 10 horas.
Pela BR-277 existem umas 9 praças de pedágio mas estão todos desativados (dado de 2022).


Onde ficar

A Terra das Cataratas é uma cidade com cerca de 260 mil habitantes e, por ser um destino turístico e comercial internacional muito procurado, possui uma grande variedade de acomodações, sendo um dos maiores parques hoteleiros do país, com cerca de 28 mil leitos.
Como estávamos de Motorhome ficamos no Camping e Hostel internacional, com uma estrutura muito boa e atendimento muito bom. Nos sentimos em casa.

Camping e Hostel Internacional
Endereço: R. Manêncio Martins, 21 - Vila Yolanda
Valor do Camping: R$ 40,00 por pessoa por dia mais a energia utilizada (valor de 10/2022)
📱 49 999494000
Site


Quando ir

Nos meses de outubro a março, por causa da época de chuva, as cachoeiras estão em seu volume máximo, mas a temperatura gira em torno dos 40°C. Já nos meses de inverno, mesmo com menos água, as quedas ficam mais definidas e o clima mais frio. Então em qualquer época que for visitar as Cataratas será com certeza uma experiência incrível.
Nos dias que antecederam nossa visita choveu muito na região e as cataratas estavam com volume 3x maior que o normal, mas a água estava bem barrenta, o que não tirou sua beleza. Não na nossa visita, mas devido ao volume de água teve dias que as passarelas foram interditadas.


Quanto tempo ficar

Nós ficamos 5 dias na cidade, para poder fazer os passeios tranquilamente. Então 3 ou 4 dias já seriam suficientes para conhecer as principais atrações da cidade.
Para visitar as Cataratas, lado brasileiro e lado argentino, é preciso separar 2 dias, cada dia num lado.
No roteiro abaixo verão o que fizemos, mas a cidade e região tem muito mais atrações: Dreams Park com Ice Bar, Museu de Cera, Parque dos Dinossauros, e mais, Cassinos, Duty Free e Shows de Tango na Argentina que vale a pena.

Nossos passeios em Foz de Iguaçu, que iremos descrever mais detalhadamente em postagens posteriores, foram:

* Clique em cada uma delas pra ver como foi.

Dia 1
Parque das Aves
Cataratas do Iguaçu - Lado Brasileiro
Macuco Safari

Dia 2
Dia livre para visitar os parentes
Marco das 3 fronteiras - Show e Pôr do Sol

Dia 3
Usina Itaipu - Passeio Especial

Dia 4
Compras no Paraguai
Passeio de Katamarã com Jantar e Pôr do Sol

Dia 5
Cataratas do Iguaçu - Lado Argentino


Dicas
📣 Compre os ingressos e passeios turísticos com antecedência.
📣 Entre os transporte por aplicativo, a UBER é o menos popular. Prefira a 99, que possui mais disponibilidade de carros.
📣 Se for no Paraguai com transfer não marque programação para o por do sol, pois podem acontecer atrasos na volta.
📣 Para cruzar as fronteiras pro Paraguai e Argentina precisa de RG emitido a menos de 10 anos ou passaporte válido.
📣 Se cruzar a fronteira para a Argentina de carro é necessário o seguro Carta Verde.
📣 Se estiver visitando a cidade de avião fique atendo as compras. Pois no aeroporto continua a fiscalização da cota e isenção de imposto. Lembrando que a cota de isenção de US$ 1.000 por pessoa é somente para voos internacionais. No aeroporto de Foz do Iguaçu continua contando a cota terrestre que é de US$ 500 por pessoa.

 

 

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Morretes/PR e Passeio de Trem

     Morretes é uma charmosa cidade entre a Serra e o Litoral do Paraná, repleta de casarões e restaurantes, que têm o barreado como prato típico.
     A cidade foi fundada pelos jesuítas em 1733, às margens da baía de Paranaguá. Sua população, segundo o IBGE de 2018, é de menos que 17.000 habitante.
     Uma cidade tranquila que recebe muitos turistas, principalmente de Curitiba, aos finais de semana, atraídos pelos restaurantes e paisagens naturais. As atrações urbanas se concentram na rua que costeia o rio Nhundiaquara e adjacentes.

 

Onde Fica e como chegar

     Morretes fica a 70km de Curitiba. Então o aeroporto mais próximo é o de Curitiba. Se chega a cidade pela BR-277, que é o mais rápido, Estrada da Graciosa ou de Trem.

     Pode-se descer de trem e voltar de ônibus ou van, ou ao contrário. A sugestão nessa modalidade é comprar o pacote já com a empresa que vende as passagens de trem, pois evita as longas filas na rodoviária, para comprar a passagem de ônibus, que deve ser comprada logo que chegar na cidade para evitar ficar em a passagem ou pelo site antecipadamente.

     Nós compramos o pacote de volta de trem no por-do-sol, que contemplava a ida de van e a volta para Curitiba de trem. O plano seria ir pela Estrada da Graciosa, mas por causa do tempo chuvoso e úmido não era 100% seguro seguir por ela de van, por causa do tipo de calçamento.


O que fazer em Morretes

✅ Centro Histórico

     Por ser uma cidade do século XVIII, o grande atrativo são os casarões históricos bem conservados.
     Passear tranquilamente pela rua as margens do rio Nhundiaquara admirando seus casarios é uma atividade que não pode faltar em seu roteiro. Nela também se encontra barraquinhas de artesanado e doces, além de inúmeros restaurantes.

✅ Provar o famoso Barreado

     Grande parte dos casarões da rua principal foram transformados em restaurantes.
     Variedade de restaurantes não falta em Morretes, com diferentes serviços e preços. Mas o que não falta em nenhum deles é o prato típico da região: o Barreado.
     Muitos deles servem rodizio de Barreado e frutos do mar. Nós escolhemos o Vitorino Restaurante que além do Barreado preparado na mesa, oferece um self service com uma excelente variedade de pratos, inclusive camarão e outros frutos do mar.
     O Barreado é um prato feito com carne cozida por várias horas e muito bem temperado servido com farinha de mandioca e banana. A carne com seu caldo bem quente transforma a farinha de mandioca num pirão. Nosso garçon, Eronil, demonstrou o preparo com muito bom humor com direito a surpresa no final (confira no video).

Vitorino Restaurante
Rua Antônio Gonçalves do Nascimento, 48
Tel.: (41) 99757-2464
Site
Funcionamento: 11:30 as 15:00, no domingo, até as 14:30, no sábado e até as 14:00 durante a semana
Valor: R$ 47,50 (valor de outubro/2022)


✅ Parque Temático Hisgeopar

     O Hisgeopar possui uma enorme maquete em movimento que conta, através de bonecos em miniatura, a história da colonização e desenvolvimento do estado do Paraná, desde a época dos índio.
     Tem uma guia que vai narrando e contando os acontecimentos na cronologia da história.
     O cenário central é o Pico do Marumbi e a histórica estrada de ferro, de 7 metros, com o trem circundando toda a maquete.
     E finaliza com a retratação das Cataratas do Iguaçu e a extinta Sete Quedas.

 

    

Informações:
Rod. Mário Marcondes Lobo, 70 - Reta do Porto
Tel: (46) 99977-4301
Funcionamento: 9:00 as 17:00
Ingresso: Existe cobrança mas estava incluso no pacote do trem


✅ Trem pela Serra do Mar

     É considerado um dos passeio de trem mais bonito do mundo.
     Passa por 13 túneis e por pontes no meio do maior trecho contínuo de Mata Atlântica! Você contemplará uma imensidão verde: o privilégio de ver um dos biomas mais ricos em fauna e flora do planeta. O trajeto tem 68 km entre Curitiba e Morretes e dura aprox. 4h15 – o trem vai lentamente para você apreciar a paisagem da Serra do Mar e do Pico Marumbi, que é composto por 8 cumes, que é referência entre os montanhistas.
     A ferrovia foi construída entre 1880 e 1885 – muita história já passou por aqui! Os guias a bordo contam sobre os desafios da construção, que é considerada uma das maiores obras do século XIX! O passeio de trem é perfeito para contemplar a natureza e se desligar da rotina.

 

 

     Nós compramos o Passeio Pôr do Sol Turístico Simples, pela empresa Special Paraná. O nome é por do sol por ser a tarde, não tem como garantir que o veremos. No dia que fomos estava bem nublado o tempo, tanto que não pudemos descer pela Estrada da Graciosa, mas no final da tarde o sol apareceu e conseguimos ve-lo se pôr.
     Na categoria turística só servem um lanchinho com biscoito doce e salgado, torradinha e uma bebida. Bem simples, então bom levar algo a mais para comer pois é um percurso de 4h.
     O melhor lado para sentar é do lado direito no sentido Morretes-Curitiba e, consequentemente, no lado esquerdo no sentido contrário. è o lado que tem as melhores paisagens. Mas não se pode escolher o lado, as poltronas são numeradas e distribuidas a critério da empresa Serra Verde. Mas tem o guia em cada vagão contando a história e curiosidades da ferrovia e indicando os melhores pontos para foto e filmagens.

     As van partem, pela manhã, no mesmo ponto que o trem chega, a tarde, na Serra Verde Express que fica na Rodoferroviária, Terminal Ferroviário de Curitiba.

Special Paraná
Site
Valor do Pacote: R$ 235,00 (adulto) e R$ 169,00 (idosos)
Endereço da Serra Verde Express: Av Affonso Camargo, 330 - Terminal Ferroviário da Rodoferroviária

 

 

 

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Chapecó/SC - A Capital do Oeste Catarinense

 

Fundada em 1917, Chapecó era habitada apenas por índios Kaingang quando os primeiros tropeiros e imigrantes começaram a cruzar a região. Hoje, o município do oeste catarinense possui cerca de 227 mil habitantes e é a capital brasileira da agroindústria e turismo de negócios.

Porém, nos últimos anos o turismo de lazer e de aventura vem ganhando cada vez mais espaço. Isso se deve, principalmente, ao fato da cidade dispor de uma excelente infraestrutura hoteleira e um aeroporto com voos para os principais centros urbanos. Com temperatura média de 25ºC durante o ano, o clima subtropical proporciona passeios agradáveis pelos monumentos, balneários e belezas naturais do local.

Nós não fizemos turismo de aventura por causa dos companheiros de viagem que tem idade entre 78 e 82 anos, não pudemos deixar de fazer a Tirolesa Interestadual.

Onde fica e como chegar
 

É considerada a Capital do Oeste Catarinense. A capital do estado, Florianópolis fica 556km, enquanto Porto Alegre fica a 452km, Curitiba a 481km e Foz do Iguaçu a 443km.

Por estrada chega-se a Chapecó pelas rodovias BR-282, BR-480 e BR-283.

Para quem vem de longe, o aeroporto de Chapecó é a porta de entrada. É o maior aeroporto regional do país e recebe voos de três companhias aéreas: Azul Linhas Aéreas, Gol Linhas Aéreas e LATAM.
Possui voos diários e diretos para os aeroportos de Florianópolis, Campinas, Congonhas e Guarulhos.
Chegando de avião, o ideal é alugar um carro para conhecer, além da cidade, outros destinos da região, como Itá e Ametista do Sul.

Nós viemos de Blumenau/SC pela BR-470 e BR-282.


Tirolesa Interestadual

Com 1300 metros de comprimento e um visual deslumbrante, a Tirolesa Interestadual é a maior do Estado de Santa Catarina e uma das maiores do Brasil.
Sua queda leva aproximadamente um minuto e meio (o tempo e velocidade de descida varia com o peso da pessoa. Segundo os responsáveis, dá uma média de 1km por quilo e a descida leva aproximadamente 1 minuto e meio).

A tirolesa fica no distrito de Goio Ên, a 25 Km do centro de Chapecó, pertencente ao Cetro Náutico Faé, porém sua plataforma de lançamento está localizada na cidade gaúcha de Erval Grande /RS.
O lançamento inicia em uma casinha no alto de um morro em Erval Grande e após atravessar o Rio Uruguai tem seu término já no estado de Santa Catarina.
Os ingressos são vendidos no Centro Náutico Faé, no Goio Ên (Chapecó/SC) e o valor do ingresso, R$ 60,00, já inclui o deslocamento até o Rio Grande do Sul (feito por uma Kombi).

Foi muito rápido a descida mas foi muito gostoso e seguro. Minha mãe de 78 anos foi e aprovou.
Valeu muito a pena.

 Almoçamos ali mesmo as margens do Rio Uruguai, com vários locais instagramáveis, no Restaurante Capitão do Porto. Super indicamos.

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Vale do Rio Uruguai

O trecho de 8 km de descida da serra até o Rio Uruguai é muito bonito, com belas paisagens de montanhas e vales. A rota se dá às margens da SC-480, sentido Rio Grande do Sul.
A rodovia é cercada de quiosques com mirantes para o vale. Nas proximidades da ponte do rio Uruguai há áreas para banho e esportes náuticos, como a ponte da rodovia, situada a 26 km do centro de Chapecó.


Monumento O Desbravador

O monumento O Desbravador é uma homenagem aos primeiros colonizadores que ajudaram a construir Chapecó. Inaugurada em 1981, a obra — do artista plástico Paulo de Siqueira — tem 14 metros de altura e pesa 9 toneladas.
Ela é composta pela figura de um gaúcho segurando um machado na mão direita que simboliza o trabalho. Por sua vez, a mão esquerda carrega um louro que representa as conquistas dos desbravadores.
Localizado no centro da cidade, o monumento é o cartão-postal oficial do município e um dos pontos turísticos mais visitados.

Catedral de Santo Antônio

A Catedral de Santo Antônio — também chamada de Igreja Matriz — foi inaugurada em 1956 e está localizada no centro da cidade. O projeto elaborado pelo arquiteto Cristiano Bettamin dispõe de 2 torres com 40 metros de altura, além de pinturas e vitrais exuberantes.

Arena Condá

A história da arena onde treina o famoso time da Associação Chapecoense de Futebol pode ser contada em 3 fases. Em 1973, foi inaugurado o campo de futebol para que os jovens desportistas da região tivessem um lugar para disputar as partidas.
Posteriormente, o local foi batizado de Estádio Regional Índio Condá, cujo nome é uma homenagem a um importante cacique da tribo Kaingang.
A Arena Condá, como ela é hoje, foi inaugurada em 1º de fevereiro de 2009. A partida inaugural ocorreu no Campeonato Catarinense de 2009, contra o Brusque e com uma vitória de 4x1. Nenén foi responsável pelo pri-meiro gol da Arena e o maior público até o momento foi na partida contra o Grêmio, em 2014, com uma ocupação de 19.175 pessoas.

Na história recente, Chapecó ficou mundialmente conhecida após o trágico acidente aéreo envolvendo a Associação Chapecoense de Futebol.
Este acidente aconteceu no dia 29 de novembro de 2016, na Colômbia. Faleceram 71 pessoas entre jogadores, membros da equipe, comissão técnica, além de profissionais de imprensa e tripulantes.
A Chapecoense viajava para disputar a final da Copa Sul Americana, que seria o jogo mais importante de sua história. Com isso, o Atlético Nacional, clube com o qual disputaria a final, cedeu o título à equipe catarinense.
Após o trágico acidente da Chapecoense, a Arena Condá passou a ser bastante visitada por turistas e se tornou um símbolo da cidade.

Memorial

Inaugurado em 2017, o Átrio Daví Barela Dávi é um espaço criado para contar a história do maior luto que Chapecó já presenciou. Fica junto a uma das entradas da Arena Condá.
O projeto tem a assinatura da arquiteta Monyk Dávi e da paisagista Hariet Hugentobler Hexsel, de Novo Hamburgo.
Na parede externa da Ala Norte do estádio, o artista Paulo Consen-tino produziu uma homenagem intitulada “Gol eterno”.
Um dos destaques do Átrio é a fonte, que levará no seu interior o mapa da América do Sul, em alto relevo, produzido pelo artista plástico Sergio Coirolo. O mapa possui dois pontos de luz: um em Chapecó, outro em Medellín, representando os laços de união entre as duas nações.
Contornando a fonte estarão 71 luzes brancas e 71 quedas de água, em alusão às vítimas. Na borda, tem um revestimento de aço com o nome de cada um dos eternos guerreiros.
Além da beleza do espaço após a revitalização, ele terá um significado especial: no local, ficou enterrada a “Cápsula do tempo”, que recebeu cartas de torcedores e simpatizantes da Chapecoense e, agora, será reaberta daqui a 43 anos.


Estátua do Índio Condá

 

O Índio Condá é um dos símbolos da cidade e também do Clube Chapecoense. Na área externa, em um dos cantos do estádio fica a estátua do índio apontando uma flecha, ao lado de uma onça.
O Índio Condá foi um líder Kaingang que ajudou seu povo a conquistar terras e fez parte da história da cidade.

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