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05 janeiro 2023

Chapecó/SC - A Capital do Oeste Catarinense

 

Fundada em 1917, Chapecó era habitada apenas por índios Kaingang quando os primeiros tropeiros e imigrantes começaram a cruzar a região. Hoje, o município do oeste catarinense possui cerca de 227 mil habitantes e é a capital brasileira da agroindústria e turismo de negócios.

Porém, nos últimos anos o turismo de lazer e de aventura vem ganhando cada vez mais espaço. Isso se deve, principalmente, ao fato da cidade dispor de uma excelente infraestrutura hoteleira e um aeroporto com voos para os principais centros urbanos. Com temperatura média de 25ºC durante o ano, o clima subtropical proporciona passeios agradáveis pelos monumentos, balneários e belezas naturais do local.

Nós não fizemos turismo de aventura por causa dos companheiros de viagem que tem idade entre 78 e 82 anos, não pudemos deixar de fazer a Tirolesa Interestadual.



Onde fica e como chegar
 

É considerada a Capital do Oeste Catarinense. A capital do estado, Florianópolis fica 556km, enquanto Porto Alegre fica a 452km, Curitiba a 481km e Foz do Iguaçu a 443km.

Por estrada chega-se a Chapecó pelas rodovias BR-282, BR-480 e BR-283.

Para quem vem de longe, o aeroporto de Chapecó é a porta de entrada. É o maior aeroporto regional do país e recebe voos de três companhias aéreas: Azul Linhas Aéreas, Gol Linhas Aéreas e LATAM.
Possui voos diários e diretos para os aeroportos de Florianópolis, Campinas, Congonhas e Guarulhos.
Chegando de avião, o ideal é alugar um carro para conhecer, além da cidade, outros destinos da região, como Itá e Ametista do Sul.

Nós viemos de Blumenau/SC pela BR-470 e BR-282.


Tirolesa Interestadual

Com 1300 metros de comprimento e um visual deslumbrante, a Tirolesa Interestadual é a maior do Estado de Santa Catarina e uma das maiores do Brasil.
Sua queda leva aproximadamente um minuto e meio (o tempo e velocidade de descida varia com o peso da pessoa. Segundo os responsáveis, dá uma média de 1km por quilo e a descida leva aproximadamente 1 minuto e meio).


A tirolesa fica no distrito de Goio Ên, a 25 Km do centro de Chapecó, pertencente ao Cetro Náutico Faé, porém sua plataforma de lançamento está localizada na cidade gaúcha de Erval Grande /RS.
O lançamento inicia em uma casinha no alto de um morro em Erval Grande e após atravessar o Rio Uruguai tem seu término já no estado de Santa Catarina.
Os ingressos são vendidos no Centro Náutico Faé, no Goio Ên (Chapecó/SC) e o valor do ingresso, R$ 60,00, já inclui o deslocamento até o Rio Grande do Sul (feito por uma Kombi).

Foi muito rápido a descida mas foi muito gostoso e seguro. Minha mãe de 78 anos foi e aprovou.
Valeu muito a pena.




 Almoçamos ali mesmo as margens do Rio Uruguai, com vários locais instagramáveis, no Restaurante Capitão do Porto. Super indicamos.

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Vale do Rio Uruguai

O trecho de 8 km de descida da serra até o Rio Uruguai é muito bonito, com belas paisagens de montanhas e vales. A rota se dá às margens da SC-480, sentido Rio Grande do Sul.
A rodovia é cercada de quiosques com mirantes para o vale. Nas proximidades da ponte do rio Uruguai há áreas para banho e esportes náuticos, como a ponte da rodovia, situada a 26 km do centro de Chapecó.


Monumento O Desbravador

O monumento O Desbravador é uma homenagem aos primeiros colonizadores que ajudaram a construir Chapecó. Inaugurada em 1981, a obra — do artista plástico Paulo de Siqueira — tem 14 metros de altura e pesa 9 toneladas.
Ela é composta pela figura de um gaúcho segurando um machado na mão direita que simboliza o trabalho. Por sua vez, a mão esquerda carrega um louro que representa as conquistas dos desbravadores.
Localizado no centro da cidade, o monumento é o cartão-postal oficial do município e um dos pontos turísticos mais visitados.


Catedral de Santo Antônio

A Catedral de Santo Antônio — também chamada de Igreja Matriz — foi inaugurada em 1956 e está localizada no centro da cidade. O projeto elaborado pelo arquiteto Cristiano Bettamin dispõe de 2 torres com 40 metros de altura, além de pinturas e vitrais exuberantes.


Arena Condá

A história da arena onde treina o famoso time da Associação Chapecoense de Futebol pode ser contada em 3 fases. Em 1973, foi inaugurado o campo de futebol para que os jovens desportistas da região tivessem um lugar para disputar as partidas.
Posteriormente, o local foi batizado de Estádio Regional Índio Condá, cujo nome é uma homenagem a um importante cacique da tribo Kaingang.
A Arena Condá, como ela é hoje, foi inaugurada em 1º de fevereiro de 2009. A partida inaugural ocorreu no Campeonato Catarinense de 2009, contra o Brusque e com uma vitória de 4x1. Nenén foi responsável pelo pri-meiro gol da Arena e o maior público até o momento foi na partida contra o Grêmio, em 2014, com uma ocupação de 19.175 pessoas.

Na história recente, Chapecó ficou mundialmente conhecida após o trágico acidente aéreo envolvendo a Associação Chapecoense de Futebol.
Este acidente aconteceu no dia 29 de novembro de 2016, na Colômbia. Faleceram 71 pessoas entre jogadores, membros da equipe, comissão técnica, além de profissionais de imprensa e tripulantes.
A Chapecoense viajava para disputar a final da Copa Sul Americana, que seria o jogo mais importante de sua história. Com isso, o Atlético Nacional, clube com o qual disputaria a final, cedeu o título à equipe catarinense.
Após o trágico acidente da Chapecoense, a Arena Condá passou a ser bastante visitada por turistas e se tornou um símbolo da cidade.


Memorial

Inaugurado em 2017, o Átrio Daví Barela Dávi é um espaço criado para contar a história do maior luto que Chapecó já presenciou. Fica junto a uma das entradas da Arena Condá.
O projeto tem a assinatura da arquiteta Monyk Dávi e da paisagista Hariet Hugentobler Hexsel, de Novo Hamburgo.
Na parede externa da Ala Norte do estádio, o artista Paulo Consen-tino produziu uma homenagem intitulada “Gol eterno”.
Um dos destaques do Átrio é a fonte, que levará no seu interior o mapa da América do Sul, em alto relevo, produzido pelo artista plástico Sergio Coirolo. O mapa possui dois pontos de luz: um em Chapecó, outro em Medellín, representando os laços de união entre as duas nações.
Contornando a fonte estarão 71 luzes brancas e 71 quedas de água, em alusão às vítimas. Na borda, tem um revestimento de aço com o nome de cada um dos eternos guerreiros.
Além da beleza do espaço após a revitalização, ele terá um significado especial: no local, ficou enterrada a “Cápsula do tempo”, que recebeu cartas de torcedores e simpatizantes da Chapecoense e, agora, será reaberta daqui a 43 anos.


Estátua do Índio Condá


 

O Índio Condá é um dos símbolos da cidade e também do Clube Chapecoense. Na área externa, em um dos cantos do estádio fica a estátua do índio apontando uma flecha, ao lado de uma onça.
O Índio Condá foi um líder Kaingang que ajudou seu povo a conquistar terras e fez parte da história da cidade.






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